Lula escolher Paulo Pimenta ainda na segunda-feira como “autoridade federal” no Rio Grande do Sul, mas o governo tentou um jeito para o ministro acumular a função com a de chefe da Secom. Consultada pelo Planalto, a AGU respondeu, no entanto, que não haveria possibilidade formal de Pimenta acumular os dois cargos.
Para tomar posse, na quarta, como ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o gaúcho acabou tendo que entregar a comunicação ao jornalista Laércio Portela, que já atuava como seu auxiliar e assumiu a pasta interinamente.
O plano de Pimenta é manter toda a política de comunicação da sua gestão nesse período, estimado entre quatro a seis meses.
De todos os atuais secretários, aliás, o único que deve sair da Secom é o de Comunicação Institucional, Maneco Hassen, que assumirá como secretário-executivo da pasta extraordinária.
Gaúcho, Hassen é do PT e foi prefeito de Taquari, cidade gaúcha que fica em uma das regiões mais afetadas por enchentes, de 2013 a 2020, e também foi presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, na gestão 2020/2021.