Com bastante discrição, Roberto Gurgel já começou a se movimentar entre os colegas para se manter no cargo de procurador-geral da República pelos próximos dois anos.
Sua vice, Deborah Duprat, também é apontada pelos procuradores como uma possível candidata. Teria como trunfo, além do seu trabalho, o fato de poder ser nomeada a primeira mulher nomeada por Dilma Rousseff para comandar o Ministério Público Federal. Corre por fora da dupla o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot, ex-diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União.
Se Dilma seguir a tradição adotada por Lula nos oito anos de mandato, ela deve nomear o mais votado da lista tríplice na eleição promovida pela associação da categoria. A disputa, após a inscrição das candidaturas, deve ocorrer em maio e a recondução ou troca no MP em julho.