A Hernani Filmes, que integrantes da CPMI do 8 de Janeiro suspeitam ter sido usada por Carla Zambelli para pagar ao hacker Walter Delgatti por serviços como a invasão ao sistema do CNJ, recebeu 500.000 reais do PL e 253.000 reais de candidatos do partido em 2022.
Delgatti também contou à CPMI que a campanha de Jair Bolsonaro chegou a aventar a ideia de, em 7 de setembro de 2022, o hacker usar um aplicativo próprio em uma urna e mostrar à população que seria possível “apertar um voto e sair outro”.
A Hernani Filmes e Marqueting Ltda pertence a Monica Romina, esposa de Jean Hernani Vilela, assessor de Zambelli que transferiu pelo menos 3.000 reais do próprio bolso ao hacker. Delgatti diz ter recebido, no total, 40.000 reais pelos “serviços” à deputada.
Antes de trabalhar para Zambelli, Vilela foi lotado no gabinete de Joice Hasselmann e na liderança do governo Bolsonaro no Congresso.