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Política

A moda agora na terceira via é criticar pesquisas eleitorais

Acirramento da polarização entre Lula e Bolsonaro levou pré-candidatos a se manifestarem contra sondagens

Por Laísa Dall'Agnol SEGUIR SEGUINDO 5 Maio 2022, 09h30

O prÈ-candidato a presidÍncia, Ciro Gomes, participa do ⁄nica FÛrum 2018 no Teatro WTC Events Center em S„o Paulo (SP), nesta segunda-feira (18), promovido pela Uni„o das Ind˙strias de Cana-de-AÁ˙car (⁄NICA), com a participaÁ„o de diversos prÈ-candidatos a presidÍncia da rep˙blica. Renato S. Cerqueira/Futura Press — Ciro Gomes (PDT): Pesquisas encomendadas por bancos querem 'Obrigar o povo a escolher entre o coisa ruim e o coisa pior' (Renato S. Cerqueira/Futura Press)

Em um cenário de acirramento da polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) na disputa à Presidência da República, candidatos da chamada terceira via têm dado para um novo hábito — criticar as pesquisas eleitorais.

Nesta semana, Ciro Gomes (PDT) e André Janones (Avante) foram às redes se manifestar contra as atuais sondagens.

“No Brasil, você tem dez pesquisas todo mês, todas financiadas por bancos! O que eles querem? Obrigar o povo a escolher entre o coisa ruim e o coisa pior”, disse Ciro.

Janones, por sua vez, declarou que há um “excesso” de pesquisas, que “induzem” os eleitores a escolher nos candidatos mais bem posicionados. “Pesquisas de intenção de voto informam, mas também podem visar coagir”, publicou o deputado.

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Segundo a última pesquisa FSB, divulgada na semana passada e encomendada pelo BTG, a margem de diferença entre Lula e Bolsonaro tem diminuído — o petista aparece com 41% das intenções de voto, contra 32% do atual presidente. Ciro aparece em terceiro, com 9%. Janones e João Doria (PSDB) figuram empatados em quarto lugar, com 3%.