Meta fiscal não é responsabilidade só do governo Lula, diz André Roncaglia
VEJA Mercado: economista e professor da UNB diz que responsabilidade é conjunta com o legislativo e que mercado comete exageros desde eleição de Lula
VEJA Mercado | 2 de agosto de 2024.
Nem o Fed e nem o Copom foram capazes de segurar o dólar. A moeda americana disparou 1,5% e fechou o último pregão cotada a 5,73 reais, o maior patamar desde dezembro de 2021. O real é uma das moedas que mais apresentou desvalorização em 2024. Não é Olimpíada, mas a alta nos juros do Japão fortaleceu o dólar em todo o mundo e prejudicou a performance do real, isso porque o movimento diminuiu o interesse no chamado carry trade — quando investidores tentam ganhar dinheiro pegando dinheiro emprestado a juros baixos e alocando em países com juros altos.
Além disso, uma nova escalada nos confrontos no Oriente Médio voltaram a colocar a geopolítica global em xeque. Para completar, a sinalização de cortes nos juros americanos também pode ter provocado esse estresse temporário. Em outras palavras, tem investidor correndo para garantir títulos de renda fixa ainda com a atual taxa dos Estados Unidos.
No Brasil, o Ibovespa fechou o dia estagnado. Apesar do comunicado do Copom não ter mencionado a possibilidade de alta nos juros do país, o tom foi duro e o mercado aguarda a publicação da ata completa da última reunião. Diego Gimenes entrevista André Roncaglia, economista e professor da Universidade de Brasília (UNB). O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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