Brasil perde chance de embarcar na euforia do exterior, diz Guilherme Jung
VEJA Mercado: economista-chefe da Alta Vista Research diz que Banco Central deve ser duro na política monetária e contrastar movimento de outros países
VEJA Mercado | 31 de julho de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 31. O clima é de tensão no mercado antes da Super Quarta dos juros. Os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem e todos os olhos estão voltados para a comunicação das instituições. No Brasil, a expectativa é se o Copom vai abrir a possibilidade de alta nos juros do Brasil este ano. As curvas de juros futuros indicam uma possibilidade cada vez menor de manutenção da Selic em 10,5% ao ano na reunião de setembro. É aguardar para entender o tom do BC e se o pessimismo do mercado também é compartilhado pelos diretores que votam no Copom. Já nos Estados Unidos a dúvida é outra. Com as apostas cada vez maiores em corte nos juros americanos em setembro, os investidores esperam por sinalizações nessa direção de Jerome Powell, presidente do Fed.
O Ibovespa caiu e o dólar segue acima dos 5,60 reais. O dia de hoje promete ser fundamental para o humor do mercado nos próximos meses. Diego Gimenes entrevista Guilherme Jung, economista-chefe da casa de análises Alta Vista Research. O especialista afirmou que o Brasil perdeu a chance de embarcar num ambiente positivo de política monetária mundo afora. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter e VEJA+, a partir das 10h.
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