O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), senador Marcos do Val (Podemos-ES), se comprometeu com lideranças parlamentares a retirar da proposta o trecho que torna impositivo o pagamento das emendas de relator — que operacionalizam o Orçamento Secreto. A medida foi impulsionada por uma resistência da oposição em dar vazão ao texto, alegando que, numa eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo já começaria refém do Legislativo. “Tira poder de qualquer presidente”, relatou um parlamentar da oposição ao Radar Econômico.
A proposta prevê déficit de 65,9 bilhões de reais e o reajuste do salário mínimo sem aumento real. Em 2022, foram aprovados 16,5 bilhões de reais para as emendas de relator.