As vendas do varejo em ambiente digital registraram queda de 13% no faturamento entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período deste ano. Os dados são da Neotrust, grupo responsável por auditar as vendas do e-commerce no país. Os dados vêm em linha com a perda de protagonismo da Americanas no ambiente digital e têm convergência com indicadores medidos por outras empresas, aos quais o Radar Econômico teve acesso. Em paralelo, segundo a agência Conversion — que monitora o fluxo de acessos aos sites de e-commerce —, a participação da B2W, holding que comanda a Americanas, caiu de 12% em abril de 2021, para 9% em março de 2022 — e despenca para 4% em março deste ano.
Enquanto a Americanas perdeu terreno nas vendas on-line, a empresa assistiu a duas concorrentes ganharem espaço. Ainda segundo a Conversion, a Amazon viu sua participação nos acessos aos maiores sites de vendas de varejistas passar de 6% em abril de 2021 para 10% em março deste ano. O Mercado Livre manteve os acessos estáveis, variando entre 17% e 18% nos últimos três anos, assim como o Magazine Luiza — que manteve 8% nas três medições. A Shopee passou de 3% para 8% no mesmo período.