Após a aquisição do braço de tecnologia da informação da Algar nesta semana, a Positivo não pretende desbravar novos mercados nos próximos anos, mas focar nos que já atua. Pelos próximos dois anos, o foco será acomodar a empresa adquirida no grupo. A Positivo vem diversificando sua atuação desde 2018, quando quase todo o faturamento vinha da venda de computadores e celulares. Após a compra de parte da Algar, 18% do faturamento virá de serviços na área de TI.
“Produtos são vendidos a cada dois, três anos, já o serviço você vende todo mês, a rentabilidade fica mais previsível”, diz Leonardo Rosa dos Santos, vice-presidente de estratégia da Positivo, ao Radar Econômico. Incluindo produtos e serviços, as vendas para pessoas físicas, empresas e para o governo agora têm peso semelhante no faturamento da Positivo.
A presença da Positivo em países como México, Colômbia e Argentina, através da aquisição de parte da Algar, “acelera uma visão da empresa para fora do país”, segundo Rosa dos Santos. O executivo frisa que o setor de serviços tem muito menos barreiras para a expansão internacional do que o de venda de produtos.