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Paulo Guedes: apertar botão da calamidade só traria instabilidade

Ministro da Economia diz que decretar calamidade pública só teria utilidade para travar salários dos servidores públicos, que já estão travados

Por Josette Goulart Atualizado em 6 abr 2021, 07h33 - Publicado em 5 abr 2021, 16h39
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  • O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje em live na XP que apertar o botão da calamidade pública, previsto na lei que surgiu da PEC Emergencial, em vez de ser um sinal de estabilidade teria o efeito contrário.  Isso porque, segundo Guedes, a utilidade do botão seria para segurar salários dos servidores públicos, que já estão travados nos três níveis de governo até o fim do ano. “Seria apenas licença para gastar. Um cheque em branco”. Guedes diz que programas como o BEm, para manutenção de empregos, e o Pronampe, de crédito a micro e pequenas empresas, devem sair em breve com gastos extraordinários mas que serão devidamente compensados.

    Assim como o Banco Central, o ministro está otimista de que a nova onda seja menos grave economicamente do que a primeira onda, no ano passado. “A queda será menor e mais curta. A onda da pandemia está mais forte, mas estamos mais experientes. Já temos o protocolos”, disse Guedes. O ministro também garantiu que o imbróglio do Orçamento, que foi aprovado sem ter o suficiente para gastos obrigatórios, será resolvido. 

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