No segundo trimestre de 2022, as operadoras de planos de saúde tiveram o pior resultado operacional da série histórica divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). As empresas registraram prejuízo de 4,4 bilhões de reais. Os dados são da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 14 grupos de operadoras de planos de saúde responsáveis por 41% dos beneficiários de planos do país.
Além do prejuízo operacional, os planos tiveram um resultado líquido negativo de 1,7 bilhão de reais. Segundo a FenaSaúde, a saúde suplementar brasileira está em processo preocupante de deterioração financeira, resultado da sobrecarga herdada da pandemia e por mudanças estruturais “que tornarão a assistência continuamente mais cara”.
A federação aponta que o índice de sinistralidade dos planos médico-hospitalares, um dos mais importantes indicadores da saúde suplementar, foi de 91,7% no período. O acumulado do ano já é de 88,8%. A sinistralidade mostra a relação entre as receitas das operadoras e os pagamentos feitos pelos planos para exames, consultas, internações, medicamentos e cirurgias.
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