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Mundo está mais complicado, diz CMO da Thomson Reuters sobre nova marca

Executivo global aponta que investimento em tecnologia demandou um reposicionamento de imagem

Por Felipe Erlich Atualizado em 17 jun 2024, 15h35 - Publicado em 17 jun 2024, 15h05
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  • David Carrel, diretor de marketing global da Thomson Reuters
    David Carrel, diretor de marketing global da Thomson Reuters (Thomson Reuters/Divulgação)

    Durante a implementação da nova marca da Thomson Reuters, empresa global de conteúdo e tecnologia, o diretor de marketing da companhia, David Carrel, frisa o conceito do qual parte o trabalho de sua equipe: clareza em um mundo complexo — um desafio crescente, segundo ele. “O mundo está ficando mais complicado, especialmente para os nossos clientes e suas vidas profissionais, com mais regulações tributárias, exigências de compliance, internacionalização”, diz o executivo ao Radar Econômico. A atualização da marca, ocorrida em março, visa transmitir a ideia de que, para lidar com a dificuldade crescente, advogados e contadores, entre outros profissionais, podem contar com a tecnologia da empresa. A implementação do rebranding da companhia segue ao longo dos próximos 9 meses.

    Carrel lembra que a Thomson Reuters tem investido quantias consideráveis em inteligência artificial (IA) e outras tecnologias, um ponto em que a imagem da companhia precisaria ser alinhada. “Nos tornamos a empresa líder em tecnologia e inteligência artificial voltada à produção e distribuição de conteúdo, mas nossos clientes nem sempre nos veem assim”, diz ao comentar a necessidade de uma nova marca após 16 anos desde a última atualização. Nos últimos anos, a multinacional canadense aportou cerca de 2 bilhões de dólares em empresas dedicadas a IA.

    O executivo diz que o Brasil é uma “peça importante” do negócio da Thomson Reuters, o que é corroborado pelo vice-presidente de marketing para a América Latina da companhia, o brasileiro Ralff Tozatti. “Uma parte importante da nossa estratégia passa pelo Brasil, especialmente em crescimento”, diz. Baseado no estado do Texas, nos Estados Unidos, Tozatti ilustra a atuação da empresa no Brasil a partir da complexidade tributária do país. “Nossos estudos mostram que, em média, 40 regulações tributárias mudam no Brasil todos os dias”. O dado causa estranhamento aos colegas americanos de Tozatti, como relata à coluna.

    A falta de segurança por parte do empresariado é parcialmente endereçada com ferramentas de inteligência artificial nos processos da Thomson Reuters, que mapeia alterações regulatórias em todos os mais de 5 mil municípios do país. Essa escala é considerada um dos maiores desafios da companhia em solo brasileiro. Na mesma linha, a multinacional atende cerca de 40 mil escritórios de contabilidade no Brasil. Na agenda da companhia está a tarefa de convencer esses e muitos outros sobre como pode simplificar suas vidas com o uso da tecnologia, inclusive inteligência artificial — momento em que entra o rebranding. “Uma marca é algo que você não quer mudar com frequência, tem que ser duradoura. Não imagino que vamos mudar tão cedo”, diz Carrel.

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