VEJA Mercado | 26 de junho de 2024
Segundo Anita Scal, sócia e diretora de investimentos imobiliários da Rio Bravo, os fundos imobiliários de tijolo (aqueles que investem em imóveis físicos) sofrem um impacto negativo com a pausa na queda de juros. “Os FIIs têm uma correlação inversamente proporcional às taxas de juros”, explica. “Se as taxas de juros continuarem elevadas, os ativos imobiliários se tornam menos atrativos, principalmente para o investidor pessoa física.” A especialista também explica que a inflação medida do IPCA afeta a remuneração desses fundos, já que os contratos de aluguel costumam ser indexados ao índice.
Divulgado pelo IBGE na manhã desta quarta-feira, 26, o IPCA-15 subiu 0,39% em junho, contra 0,44% em maio. O número veio abaixo da mediana de projeções dos analistas, de 0,43%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,0. O dia também é marcado pela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O grupo deve publicar hoje o decreto que muda a meta de inflação anual para contínua a partir de 2024.
Camila Barros entrevista Anita Scal, sócia e diretora de investimentos imobiliários da Rio Bravo.
Ouça o VEJA Mercado também pelo Spotify
Oferecimento de JHSF