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Jornalista processa LinkedIn alegando alinhamento da rede com Bolsonaro

Profissional que publicava conteúdo contrário a falas do ex-presidente teve sua conta banida da plataforma

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 10h36 - Publicado em 17 Maio 2023, 15h48
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    Usuário do LinkedIn (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

    O jornalista carioca João Domenech abriu um processo contra o LinkedIn acusando-o de proliferar deliberadamente discursos de ódio e conteúdos bolsonaristas ao banir seu perfil da plataforma. Domenech, que acumulava mais de 10 mil conexões na rede social após ter passado por veículos como Jornal do Brasil e BBC, foi excluído do LinkedIn no fim de 2021. O jornalista alega que o banimento se deu em razão de sua postura crítica ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e de combate a fake news. Domenech se propunha a refutar notícias falsas relacionadas à pandemia, além de combater postagens de cunho antidemocrático, golpista ou homofóbico.

    Perfis que faziam apologia a esse tipo de conteúdo, por sua vez, passaram a enviar mensagens ameaçadoras e ofensivas ao jornalista. Em uma de suas publicações, um usuário comentou: “Você está bem macho, João. De repente vai receber uma visita surpresa aí na sua casa… Você e seu bando de idiotas esquerdopatas… Aí vão aprender a ser homem”. Em outro comentário, um usuário teria dado a entender que sabia a localização de um empreendimento da irmã do jornalista, também em tom ameaçador.

    A defesa de Domenech coloca o LinkedIn como não apenas conivente em relação ao discurso de ódio, mas estimulador, uma vez que baniu o perfil do jornalista e não teria retaliado as postagens de bolsonaristas com o mesmo ímpeto. São elencados pela defesa do jornalista, inclusive, ganhos financeiros do LinkedIn com anúncios e impulsionamento de conteúdo contratados por Bolsonaro, de modo a tentar conectar interesses da rede e do ex-presidente. Como justificativa às sanções impostas ao jornalista, a rede social afirma que ele cometeu assédio e publicou “conteúdo inflamatório” em suas postagens.

     

    Após a publicação da reportagem, o LinkedIn entrou em contato com a coluna e enviou um posicionamento, que pode ser lido integralmente abaixo:

    A principal missão do LinkedIn é criar oportunidade econômica para cada membro da força de trabalho global. Acreditamos que o processo político desempenha um papel fundamental nisso e incentivamos conversas sobre política, desde que sigam nossas Políticas da comunidade profissional. Aplicamos consistentemente essas políticas a todos e não toleramos discurso de ódio, desinformação ou assédio. Você pode saber mais sobre a moderação de conteúdo em nosso Relatório da Comunidade aqui.

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