Inflação desacelera de um lado, mas tarifa de energia sobe no outro
VEJA Mercado: IGP-M de junho ficou abaixo do esperado, mas agência de energia decide aumento de tarifas por conta da crise hídrica
VEJA Mercado Abertura, 29 de junho
O dia começa hoje com a expectativa sobre a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no tamanho do reajuste que vai aplicar na bandeira vermelha das tarifas, numa tentativa de forçar queda do consumo em função da crise hídrica. As tarifas podem subir mais de 50% e economistas já calculam que isso terá impacto na inflação. Os reajustes da Aneel têm impacto maior sobre os consumidores do que sobre grandes indústrias, comércio e shoppings, que estão no mercado livre. Mesmo assim, também o mercado livre está vendo o custo da energia subir por conta dos encargos para acionar térmicas. Ontem, o governo editou uma medida provisória para ter poderes de manejar a água e tentar priorizar seu uso para geração de energia. O governo não falou em racionamento, mas deixou claro que a crise hídrica é séria.
A Fundação Getúlio Vargas acaba de divulgar que o IGP-M mostrou uma desaceleração importante em junho. O índice subiu 0,6% ante os mais de 4% em maio. O percetual veio abaixo do esperado pelo mercado que, na média, estimava uma alta de 1% no IGPM de junho.
Nos fatos relevantes, mais uma aquisição da Ambipar que anunciou a compra de uma empresa no Chile. A