Futebol: os milhões que as casas de aposta investiram nos estaduais
Marcas se dividem entre patrocínios oficiais e exposição em placas de publicidade; valores chegam a R$ 30 milhões
Com o início da reta final das principais competições estaduais pelo país, as principais federações também possuem relação de parceria com casas de aposta, assim como os clubes. Ao contrário do período pós-pandemia, quando apenas uma plataforma era patrocinadora oficial de grande maioria dessas instituições, atualmente mais de uma empresa possui exposição nas placas de publicidade dos jogos, além de possuírem os naming rights da competição.
Considerado o Estadual mais forte do país, a Federação Paulista de Futebol (FPF) possui parceria com cinco casas: Esportes da Sorte, Pixbet, Novibet, Betano e Sportingbet No Rio de Janeiro, a Federação Carioca (FERJ) tem como anunciante a Superbet, mas os naming rights da competição pertencem à Betnacional. Ainda no Sudeste, cinco plataformas se dividem nos anunciantes gerais do Campeonato Mineiro: Betano, Betnacional, Rei do Pitaco, Superbet e MCGames.bet. O setor já desembolsou mais de 30 milhões de reais só com essas parcerias institucionais, somando todas as federações. “Isso nos coloca num patamar acima não apenas de relacionamento e exposição, mas também transparência e credibilidade”, diz Darwin Henrique da Silva Filho, diretor do Esportes da Sorte.
Um pouco mais abaixo, na região Sul, os três estados não ficam atrás quando o assunto é patrocínio. A Federação Gaúcha possui parceria com Betano, Betnacional, Rei do Pitaco, Superbet e Segurobet, e recentemente fechou os naming rights da Recopa Gaúcha com o Esportes da Sorte. Já a Federação Paranaense tem como patrocinadores Betano, Betnacional, Rei do Pitaco, Superbet e Segurobet, enquanto a Federação Catarinense possui relação com Betano, Betnacional, Superbet, Pixbet e Segurobet. “Uma solução para o mercado de apostas ou qualquer outro segmento é analisar outros esportes com grande número de praticantes, como o vôlei brasileiro, ainda mais em um ano olímpico, onde tanto o esporte de quadra como praia são grandes favoritos mundiais”, diz Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo.