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Desconto em pedágios deve aumentar consideravelmente, segundo associação

Empresas estão otimistas com articulação junto a reguladores para desconto de 20%

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 09h43 - Publicado em 4 jan 2024, 15h25
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  • Praça de pedágio no Anel de Integração (Gelson Bampi/FIEP/Divulgação)

    Empresas que operacionalizam pagamentos automáticos em pedágios, como Sem Parar, ConectCar e Veloe, apostam que o desconto oferecido para essa modalidade de pagamento em rodovias de todo o país deve aumentar consideravelmente nos próximos anos. Atualmente, o preço pago com a tecnologia de tag em automóveis é 5% inferior ao padrão, de modo a incentivar a digitalização da cobrança e, por consequência, o corte de custos das concessionárias. No entanto, a Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade (Abepam), que reúne o mercado de pagamento automático, articula com reguladores para que o desconto seja quadruplicado. Atualmente, 12 milhões de veículos contam com tags de pagamento automático, representando 20% da frota do país, segundo a associação.

    “O ano de 2024 vai ser um período em que vamos batalhar para integrar operações de pagamento e para conquistar o apoio de governos, entidades e agências reguladoras para que o desconto (sobre o pedágio pago via tag) seja maior”, diz André Turquetto, presidente da Abepam e diretor-geral da Veloe. Segundo o executivo, os governos dos estados e agências reguladoras gostam da ideia, visando melhorar a “fluidez das estradas” com a incentivo ao pagamento automático. Segundo estimativa da Veloe, motoristas economizam, em média, 6h e 21min por ano utilizando a tag em pedágios. Nesse sentido, acredita-se que o cenário para o aumento do desconto é bastante promissor. “Entendemos que entre 15% e 20% (de desconto) seja o valor que começa a ser atrativo, porque em um pedágio de 6 reais, o desconto seria de cerca de 1 real e, psicologicamente, fica mais interessante para o usuário”, diz Turquetto.

    Modelo ‘free flow’

    A Abepam está encabeçando discussões acerca do modelo free flow de cobrança de pedágio, em que não há catracas e a placa do veículo ou tag é escaneada por sensores em diferentes pontos da estrada — de modo que não seja necessário parar em nenhum momento. A associação está abrindo canais de diálogo com agências reguladoras e concessionárias sobre o tema, além de também negociar o aumento do desconto no pedágio. “Estamos trabalhando em algumas propostas para aumentar o desconto e vamos ter uma agenda bem grande de reuniões com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), por exemplo”, diz Turquetto.

    Estados de todo o país têm demonstrado interesse na adoção gradual do modelo free flow, segundo a Abepam, que destaca avanços em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Parte das novas concessões de estradas pelo país devem prever a implementação do modelo, que tem potencial de atenuar congestionamentos. Para os governos estaduais e concessionárias, também interessa que a tecnologia tem potencial de aumentar a arrecadação com pedágios, dado que trechos mais curtos, nos quais o motorista dificilmente passa por uma catraca, contariam com alguma cobrança. Espera-se que, com o free flow, mais motoristas paguem pedágio, mas esse seja proporcional à distância percorrida.

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