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Bolsa tem semana no vermelho em meio à derrocada da Gol e emprego nos EUA

Aérea despencou 50% antes de sair do Ibovespa; emprego aquecido é pedra no sapato do Fed

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 09h37 - Publicado em 3 fev 2024, 10h06
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  • CRESCIMENTO - Bolsa: maior negociação de papéis ligados à agropecuária -
    Bolsa de Valores | (Renato S. Cerqueira/Futura Press)

    VEJA Mercado | Fechamento da semana | 29 de janeiro a 2 de fevereiro

    O Ibovespa, principal índice do mercado financeiro, encerrou a última semana com queda acumulada de 1,21%, pouco acima dos 127 mil pontos. O resultado foi influenciado pela divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, na  sexta-feira 2, que mostram uma economia aquecida e corroboram para o aperto monetário no país. Também pesou na conta a derrocada da companhia aérea Gol, que mesmo excluída do Ibovespa desde quarta-feira, despencou 50% apenas na segunda e na terça. No total da semana, a variação dos papéis da aérea foi de quase -57%.

    O último relatório de emprego dos Estados Unidos revelou a criação de 353 mil postos de trabalho no país apenas no mês de janeiro, o dobro da expectativa do mercado, de 185 mil vagas. O salário dos trabalhadores também cresceu, em 0,6% no mesmo período. Os dados, por mais que positivos para o crescimento da economia, representam um desafio para o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, uma vez que sugerem a necessidade da política de juros elevados para conter a inflação. A notícia é negativa para o mercado de renda variável brasileiro, com impacto no Ibovespa. Quanto maiores — e portanto mais rentáveis — os juros americanos, mais atrativo é investir em renda fixa nos EUA ao invés de alocar capital na bolsa do Brasil.

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    Também prejudicando o mercado brasileiro, a performance da aérea Gol tem trazido dor de cabeça aos investidores desde o anúncio de que a companhia entrou com um pedido de recuperação judicial nos EUA, na última semana. Os papéis da empresa afundaram mais de 60% desde que o pedido de recuperação foi tornado público, no dia 25. Outra companhia que passa por um período desafiador deu uma sinalização relevante para o mercado nos últimos dias. A varejista Magazine Luiza anunciou que a família Trajano, fundadora da empresa, e o banco BTG Pactual vão aportar 1,25 bilhão de reais na Magalu por meio de um aumento de capital. O fato foi bem recebido por analistas, mas não impediu que os papéis caíssem 3,7% desde a divulgação.

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    A semana foi marcada por uma consolidação dos movimentos dos bancos centrais brasileiro e americano. Tanto o Banco Central quanto o Fed deliberaram sobre suas taxas de juros na quarta-feira — a chamada superquarta dos juros –,  e ambos repetiram o que haviam feito na decisão anterior. No caso brasileiro, a Selic foi novamente cortada em 0,5 ponto percentual, dessa vez chegando a 11,25%. Trata-se do menor patamar desde março de 2022. Para o ex-presidente do BC Henrique Meirelles, a continuidade do bom trabalho da autarquia é promissora, como contou em entrevista à coluna. Já nos EUA, os juros foram mantidos na mesma faixa em que estavam, entre 5,25% e 5%.

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