Nos burburinhos do Palácio do Planalto, assessores do presidente Jair Bolsonaro juram de pé junto que banqueiros trabalham pela escolha do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB-RJ) para um posto no ministério de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso o petista seja eleito em outubro. As intenções envolveriam a escolha de Maia para o cargo de ministro da Economia — ou Fazenda — ou do Planejamento. A leitura é de que Maia seria um aliado importante e defendeu assuntos relacionados aos interesses dos bancos, como a defesa da zeragem da Cobrança sobre Lucro Líquido, a CSLL — um dos principais impostos tangentes aos bancos — e a posição contrária à consolidação de um imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a odiada CPMF.
Ainda dá coro à possibilidade a iniciativa de Lula de dizer que escolherá um político, e não um economista, para o cargo de ministro da Fazenda e a aliança do pai de Rodrigo, César Maia (PSDB) com o candidato ao governo do Rio pelo PSB, Marcelo Freixo. A ver.