A explicação para o risco eleitoral da Petrobras ser rechaçado no mercado
VEJA Mercado: analistas apontam que retornos da estatal compensam risco das eleições
A menos de 15 dias do primeiro turno das eleições, os papéis da Petrobras são negociados com relativa tranquilidade. Apesar da recente queda nos preços do petróleo tipo brent, a estatal ainda acumula valorização de 63% no ano. Para alguns analistas, os retornos da companhia compensam o risco eleitoral. “À medida que nos aproximamos da eleição presidencial no Brasil, os investidores podem perceber um risco maior para a Petrobras. No entanto, em nossa visão, os retornos da empresa ainda compensam os riscos embutidos no caso”, escrevem os analistas do Credit Suisse em relatório a clientes.
A expectativa é pela distribuição de novos e generosos dividendos aos acionistas. “Com os preços domésticos inalterados e os preços do brent em 90 dólares, acreditamos que a Petrobras poderia anunciar dividendos de 9 bilhões a 12 bilhões de dólares no terceiro trimestre, isso se a empresa decidir antecipar parcialmente a geração de caixa do quarto trimestre”, avaliam. Em outras palavras, a atual geração de caixa da estatal parece compensar o tumultuado cenário eleitoral que vivemos.
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