Durante o primeiro turno, a campanha do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo enfrentou dificuldade para angariar apoio financeiro ao pleito. Como noticiou o Radar Econômico, membros da equipe de Tarcísio relatavam preocupação com o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) — hoje apoiador do candidato de Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio dos Bandeirantes — e a dificuldade de conseguir recursos de empresários.
O jogo mudou a partir do segundo turno. Impulsionadas desde o resultado nas urnas no início do mês, as doações privadas para o candidato já somam 16,5 milhões de reais, fora os outros 14,9 milhões de reais garantidos pelos partidos que compõem a chapa. Membros da campanha afirmam que a estratégia dos partidos envolveu despejar a maior parte dos recursos apenas no segundo turno, quando Tarcísio consolidou-se como favorito na eleição.
Opositor de Tarcísio, o candidato do PT, Fernando Haddad, tem tido maior dificuldade para garantir recursos por meio de doações privadas e apresenta resultados opostos aos do candidato do Republicanos. A campanha de Haddad recebeu apenas 104,8 mil reais em recursos oriundos de fontes privadas.
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