O presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese, defendeu, em evento do Instituto Unidos Brasil (IUB) — em defesa da desoneração da folha de pagamentos — realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 1º, a recriação de um imposto nos moldes da extinta CPMF, como alternativa à arrecadação por meio da folha de pagamento de funcionários, zerando o imposto.
“Uma nova CPMF representaria o fim da sonegação. Não houve nenhum questionamento de sonegação ou questões judiciais nos doze anos em que a CPMF vigorou”, afirmou. Segundo Nese, o valor total da desoneração da folha alcançaria 248 bilhões de reais a preços de 2019, com uma alíquota de contribuição de 0,74%, segundo a proposta da CNS.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não estava presente durante as falas de Nese. Depois de chegar ao evento, Guedes discursou e afirmou que não falaria sobre as propostas do governo antes da eleição. “Vou falar em desoneração antes da eleição? Esquece. Vocês já sabem o que a gente pensa. É uma máquina de destruição em massa de empregos”, afirmou. A primeira proposta de reforma tributária do governo elencava a redução do imposto sobre folha e a criação de um imposto sobre pagamentos.
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