A regra é clara. Desde 2010, uma norma editada pelo Ministério da Fazenda e Receita Federal libera a compra de telefone celular, relógio de pulso e câmera fotográfica durante viagens ao exterior, sem cobrança de nenhuma taxa na alfândega brasileira. Mas, para não ser taxados, os bens precisam ser apresentados na condição de usados. Assim, se o cantor sertanejo Luan Santana entrar no Brasil carregando no pulso o relógio Rolex que ganhou de Cristiano Ronaldo em uma festa de réveillon, ele não descumprirá nenhuma norma. E não será taxado em impostos por possuir o bem avaliado em mais de 432 000 reais.
O cantor foi convidado pelo jogador para se apresentar na festa de aniversário da mãe de Ronaldo, Dolores Aveiro, que completou 69 anos, e é fã do cantor brasileiro. O relógio foi um presente (e que presente!) de Cristiano Ronaldo a Luan Santana, além do cachê que o cantor recebeu – cujo valor não foi revelado. A mãe do jogador ganhou um Porsche, avaliado em 697 000 reais (além de se regalar com o show de Luan). A festa ocorreu na Ilha da Madeira, território português no Oceano Atlântico onde Ronaldo nasceu e sua mãe mora até hoje.
“Você não fez isso, não… Pelo amor de Deus, cara. Você sabe que esse é o meu primeiro, né? Meu primeiro Rolex… Que momento! Das mãos do homem…”, disse Luan Santana na festa. Se o cachê que Luan Santana recebeu de Cristiano Ronaldo poderá sofrer taxação ao ser transferido para o Brasil, o presente — e que presentão — passará incólume.
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