A homenagem da nova geração aos ídolos octogenários da MPB
Músicas de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola ganham novas versões feitas por artistas como Emicida, Criolo e Djonga
O Spotify vai homenagear Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, que completaram ou ainda vão completar 80 anos em 2022, com o projeto Atemporais. A partir de 19 de outubro, chega a plataforma versões de clássicos desses artistas octogenários interpretados por nomes da nova geração, como músicos Pabllo Vittar, Ludmilla, Emicida, Linn da Quebrada, Criolo, Djonga, Mari Fernandez e Marina Sena.
Na quarta-feira, 19, chega a plataforma as duas primeiras faixas: Você Não Entende Nada e Da Maior Importância, canções de Caetano Veloso, interpretadas Mari Fernandez e Marina Sena, respectivamente. “Você Não Entende Nada traz alegria e um papo sobre liberdade. Vai ter as estrofes da música misturadas com o ritmo do piseiro”, diz Mari.
Na semana seguinte, em 26 de outubro, quando se comemora o aniversário de Milton Nascimento, serão lançadas as faixas Travessia e Maria, Maria, interpretadas por Djonga e Ludmilla. “Maria, Maria traz um estilo completamente diferente do que eu canto normalmente, do que as pessoas estão acostumadas. Vai ficar diferente de tudo o que eu faço”, adianta Ludmilla.
Os músicos Criolo e Emicida apresentam suas versões das músicas Argumento e Não Quero Vingança, de Paulinho da Viola, respectivamente, no dia 9 de novembro, três dias antes de seu aniversário. “Não Quero Vingança tem uma mensagem muito bonita de superação, de transcender alguém que te magoou e que te machucou. Acho que isso, de alguma forma, também conversa com o hoje. Tem essa coisa de você ser maior do que o que feriu você, de você não se transformar no que machucou você”, definiu Emicida.
Por fim, Back in Bahia e Babá Alapalá, composições de Gilberto Gil interpretadas por Pabllo Vittar e Linn da Quebrada, respectivamente, serão apresentadas no dia 16 de novembro, no encerramento do projeto. “Back in Bahia representa brasilidade, orgulho de onde eu vim, de quem eu sou, apesar de poder estar em qualquer lugar do mundo. Eu quero que as pessoas se sintam felizes e alegres com essa regravação”, completou Pabllo Vittar.