Goleada, foi. Quase igual à que eliminou a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 2014.
Por 6 x 1, o Tribunal Superior Eleitoral negou o registro da candidatura de Lula a presidente da República.
Nada surpreendente. Bola cantada. A não ser pelo gol contra marcado pelo ministro Edson Fachin a favor de Lula.
Foi um voto absurdo, o de Fachin. Ele reconheceu que Lula, condenado e preso, é um ficha suja.
Mas tentou limpar a ficha dele valendo-se do pedido do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que Lula fosse candidato.
O Comitê é formado por 18 peritos indicados por 18 países. Mas nenhum representa o país que o indicou. Não fala por ele.
Dos 18 peritos, apenas dois votaram. O Estado brasileiro não foi ouvido. De resto, não seria obrigado a acolher o pedido.
Se tivesse acolhido, estaria indo contra as próprias leis que fazem do Brasil um Estado soberano e democrático.
O que deu em Fachin? Sabe-se lá. Só ele sabe.