Hoje ou no dia 28, data de um eventual segundo turno, o maior risco que corre o deputado Jair Bolsonaro (PSL) é se eleger presidente da República. O risco de Fernando Haddad (PT) é mínimo.
Bolsonaro foi o único candidato que cresceu nas pesquisas de intenção de voto do Ibope e do Datafolha divulgadas ontem à noite. Haddad e Ciro Gomes (PDT) permaneceram onde estavam.
Nas últimas 48 horas, Ciro e Haddad trocaram votos. Um subiu tomando voto do outro para mais tarde devolver. A Onda Ciro foi menor do que pareceu. Não houve Onda Haddad.
Uma ou duas vezes, o segundo turno será Lula contra Lula. O Lula do bem na pele de Haddad. O Lula do mal na pele de Bolsonaro. Nem Haddad se elegeria sem Lula, nem Bolsonaro.
Ganhe quem ganhar, será o último presidente da Era Lula que começou em 1989 com a eleição de Fernando Collor. Collor elegeu-se contra Lula. Fernando Henrique derrotou Lula duas vezes.
Eleito e reeleito, Lula elegeu e reelegeu Dilma. Imaginou voltar este ano. Mofa na cadeia. Em breve, deverá ser condenado de novo.