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O que uma foto pode contar

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h42 - Publicado em 28 Maio 2019, 08h00
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  •  (Amarildo/VEJA)

    Observe com cuidado a foto acima. O que mais chama sua atenção? Ela foi tirada no último domingo depois do casamento do deputado federal Eduardo Bolsonaro com Heloísa Wolf em um condomínio do bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro.

    Fotos como essa são tradicionais. Elas reúnem os recém-casados e seus parentes mais próximos. E todos posam sorridentes, felizes. Da esquerda para a direita, o casal Flávio, Michele e Jair Bolsonaro, Eduardo e Heloísa, e Carlos. À frente deles, as daminhas de honra.

    E aí? Não, o que mais chama atenção na foto não é a ausência da mãe de Eduardo, de quem o presidente Bolsonaro separou-se há muito tempo. Nem o vestido decotado da mulher do senador Flávio. Nem a elegância desleixada de Carlos, na ponta direita.

    Bingo! Acertou quem notou que Carlos é o único adulto da foto que não sorri. Está de cara amarrada como não se sentisse à vontade na cena. Não, nada a ver com o fato de não ter par como os demais. Tudo a ver com a situação incômoda que atravessa no seio da família.

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    Carlos perdeu o protagonismo que sempre teve entre os garotos do capitão desde que o general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, queixou-se dele e do autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho em conversa recente com Bolsonaro.

    Villas Bôas disse a Bolsonaro que ele poderia perder o apoio da caserna se não pusesse fim aos ataques de Carlos e de Olavo contra os generais empregados no governo. Bolsonaro levou a sério a advertência. Os ataques nas redes sociais foram suspensos.

    Olavo passou recibo e anunciou no Twitter que não bateria mais nos fardados. Carlos retraiu-se, e retraído está, desgostoso, aborrecido. Como dono das senhas do pai, posta uma coisa aqui, outra ali, mas evita entrar em bola dividida. Até quando? Quem sabe?

    No momento, junto ao pai presidente, o garoto de bola cheia é Eduardo. Flávio está lá com seus rolos sendo investigados pelo Ministério Público do Rio.

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