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Grande garoto: Barron, filho caçula de Trump, ensaia carreira política

Aos 18 anos e mais de dois metros de altura, o jovem Trump começa a aparecer num momento de dificuldades jurídicas para o pai

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 10 Maio 2024, 08h18 - Publicado em 10 Maio 2024, 08h15

“Barron 2052”, diz um bóton que surgiu entre os trumpistas mais entusiasmados. A data é bem distante, mesmo para um jovem que acabou de completar 18 anos, porque para essa turma outros dois filhos de Trump, Donald Jr. e Ivanka, teriam sua chance de perpetuar a dinastia.

Os primeiros sinais de ambição política do meninão que chama a atenção pela altura já estão se manifestando: foi escolhido pelo Partido Republicano da Flórida, onde a família mora desde que saiu da Casa Branca, para a convenção que deverá consagrar a candidatura de seu pai, de 15 a 18 de julho, em Milwaukee.

Na semana que vem, ele terá a festa de formatura do segundo grau – e ainda há dúvidas se seu pai vai ser liberado pelo juiz Juan Merchan para assistir a cerimônia.

Parecer um pai amoroso é positivo para Trump no julgamento em que estão sendo expostos os detalhes de seu caso com a atriz pornô Stormy Daniels quando Barron era um recém-nascido.

A acusação quer provar que Trump mandou pagar 130 mil dólares para que uma reportagem com ela não fosse publicada para se blindar de notícias negativas durante a primeira campanha presidencial. A defesa diz que o ex-presidente queria proteger a família e se preocupava, como qualquer marido, mesmo os insensatos, com a reação da mulher, Melania.

Como não é crime pagar por acordos de confidencialidade, o promotor Alvin Bragg, que quer passar para a história como o homem que prendeu Trump (há outros candidatos e candidatas), pretende provar que houve fraude contábil para encobrir o custo e interferir no processo eleitoral. A possível fraude contábil já prescreveu e Trump não foi processado por delito eleitoral, um crime da esfera da justiça federal. Isso aumenta a sensação de que o candidato republicano está sendo alvo de perseguição judicial.

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ALVO OFICIAL

Barron ensaia entrar no cenário político nesse momento complicado e não parece nada intimidado. Ele é “afiado, engraçado, sarcástico e durão”, disse um empresário convidado para Mar-A-Lago, Patrick Bet-David, ao Daily Mail. A descrição contradiz a imagem, feita a uma grande distância, de um gigante tímido, talvez pela forma como Melania defendeu com unhas e dentes a privacidade do filho que tinha apenas dez anos quando o pai fez a estrepitosa estreia na política.

De forma geral, a imprensa respeitou, com poucas exceções, como uma reportagem do Daily Caller que criticava o menino por se vestir de maneira muito casual. Ninguém menos que Chelsea Clinton, que também foi uma adolescente na Casa Branca, saiu em sua defesa.

“Agora já sou oficialmente um alvo”, foi uma frase atribuída a Barron ao completar 18 anos.

Não faltarão ataques mirando nesse alvo. A política americana virou um vale-tudo como nunca se viu, dos dois lados, desde que começou a era Trump.

“Barron é bonito, alto e muito informado para alguém da idade dele. E muito mais interessado em política do que as pessoas imaginam”, disse uma fonte ao Mail. Sem precisar sair de casa, aliás do palacete de Mar-A-Lago, ele pode dar vazão a esse interesse. Tem participado de reuniões com doadores e admiradores do pai. Recentemente, segundo a fonte do Mail, comandou um jantar de uma hora e meia.

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NEPO BABIES

Trump já emplacou a nora, Lara, casada com Eric Trump, como co-presidente do comitê nacional republicano. Ivanka teve uma atuação forte no primeiro mandato, juntamente com o marido, Jared Kurshner. Eles não pretendem repetir a dose se Trump for reeleito.

O filhotismo é uma praga que contamina todas as orientações políticas, sempre baseado na ideia de os filhos de líderes políticos são gênios com serviços indispensáveis a prestar à nação. Joe Biden já disse que seu filho, o enrolado Hunter, “é o homem mais inteligente que já conheci”.

No mundo do entretenimento e da política, os filhotes privilegiados são chamados de “nepo babies”, crias do nepotismo. De Gwineth Paltrow (mãe atriz, pai diretor) a Angelina Jolie (pai, Jon Voigt, ator), muitos filhos superaram os pais em fama e sucesso. George Bush filho foi eleito para dois mandatos, ao contrário do pai, que só teve um. Kim Jong-Un parece que está preparando a filha de onze anos, Kim Ju-Ae, para sucedê-lo na dinastia comunista fundada por seu avô.

É difícil chamar um rapagão de mais de dois metros de altura de “baby”, mas Barron William Trump vai ter uma trabalheira danada para provar que tem méritos próprios mesmo na sua tenra idade.

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