Quais são as melhores _e as piores_ nacionalidades do mundo?
Segundo Índice de Qualidade das Nacionalidades, melhor país do mundo para se ter cidadania é a França; Brasil aparece apenas na 37a colocação do ranking
Se você pudesse escolher qualquer nacionalidade para ter, qual seria?
Continuaria sendo brasileiro? Ou preferia ter nascido em outro país?
Eu várias vezes já me fiz essa pergunta. E confesso que muitas vezes quando vou viajar, ou quando chego a algum país, desejaria ter outra nacionalidade que não a brasileira.
Já pensou não precisar enfrentar os perrengues de pedir visto para ter de entrar em vários países nem enfrentar filas quilométricas ao desembarcar na Europa, por exemplo? Tentador, vai…
Tá certo que ser brasileiro fora do Brasil geralmente desperta a simpatia em muita gente, tirando um ou outro caso de preconceito aqui ou ali. Neymar, Ronaldo, Pelé… quem nunca pegou um táxi em um canto qualquer do mundo e quando disse de onde vinha ouviu estes nomes?
Mas, futebol à parte, ser brasileiro não exatamente abre portas para nós em outros países. Qual seria então a “nacionalidade dos sonhos”?
Segundo um índice anual elaborado pela Henley & Partners, empresa especializada em pedidos de cidadania e residência com escritórios espalhados pelo globo, a resposta correta seria a nacionalidade francesa.
Sim, de acordo com o Índice de Qualidade de Nacionalidades, os franceses ganharam a pontuação de 81,7% (o máximo é 100%) e ficaram à frente de seus vizinhos alemães por apenas 0,1%. Foi a primeira vez em sete anos que a nacionalidade alemã não foi a primeira do ranking.
Para definir as posições, a Henley & Partners leva em consideração vários critérios como força econômica, desenvolvimento humano, paz, estabilidade, possibilidade de viajar sem visto e possibilidade para os cidadãos de viver e trabalhar fora sem precisar de formalidades quase absurdas.
As informações usadas são todas de fontes confiáveis, como a ONU, o Banco Mundial e a IATA (a Associação Internacional de Transportes Aéreos), por exemplo.
E o que significa ter uma “boa nacionalidade”?
Segundo os criadores do índice, ela representa a qualidade de vida e as oportunidades para o crescimento pessoal em seu país de origem como também o valor externo da nacionalidade, definida pela diversidade e a qualidade das oportunidades dos cidadãos fora de seus países.
Mas voltando ao ranking, se você achou estranho nenhum país da Escandinávia estar nas primeiras colocações, já que eles sempre lideram os rankings quando o assunto é qualidade de vida e afins, calma!
Islândia e Dinamarca aparecem na terceira e quarta colocação, respectivamente, no índice das melhores nacionalidades do mundo.
E aí você vai me perguntar: e o Brasil, em que posição ficou??
Bem, aparecemos na 37a posição dentre os 167 países listados no índice. Apesar de estarmos na frente de países como Mônaco (41o colocado), nosso vizinho Uruguai (44o) e os Emirados Árabes (46o), continuamos perdendo para a Argentina, que figura na 36a posição.
Mas chega de brincadeiras e vamos ao ranking das melhores e piores nacionalidades?
1. França 81,7%
2. Alemanha 81,6%
3. Islândia 81,5%
4. Dinamarca 80,9%
5. Holanda 80,8%
6. Noruega 80,4%
7. Suécia 80%
8. Finlândia 79,2%
Itália 79,2%
9. Irlanda 79%
Suíça 79%
10. Áustria 78,9%
11. Espanha 78,7%
12. Portugal 78,5%
13. Reino Unido 78,2%
Bélgica 78,2%
14. Liechtenstein 78,1%
15. República Tcheca 78%
16. Luxemburgo 77,2%
17. Eslovênia 76,7%
18. Hungria 76,3%
19. Eslováquia 75,6%
20. Polônia 75,4%
37. Brasil 52,1%
E no outro extremo…
160. Burundi 17,5%
Congo 17,5%
161. Eritreia 17,1%
Iêmen 17,1%
162. Síria 16,8%
163. República Centro Africana 16,6%
164. Sudão do Sul 16,1%
165. Iraque 15,1%
166. Afeganistão 14,5%
167. Somália 13,4%
Quem ficou curioso para ver o ranking completo dos países, o site é o www.nationalityindex.com.