Há esperança para o mercado livreiro, que enfrenta problemas desde o ano passado. Uma pesquisa divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) com a Nielsen Bookscan mostrou que, após meses em queda, o setor cresceu pela primeira vez: no mês de junho, as vendas de livros aumentaram 2,2% em volume, enquanto o faturamento cresceu em 4,4%, comparados ao mesmo período de 2018.
Levando em consideração todo o primeiro semestre de 2019, porém, os números revelam uma queda acentuada nas vendas e no faturamento do setor, quando comparados ao mesmo período do ano passado. Em 2018, 21,3 milhões de livros foram vendidos nos primeiros seis meses do ano, enquanto em 2019 foram 18,1 milhões – uma queda de 15%. Já o faturamento caiu de 965,6 milhões de reais em 2018 para 825,6 milhões de reais em 2019, uma diminuição de 14,5%.
Entre os gêneros, os livros infantis e juvenis, que representavam 27,48% do faturamento do primeiro semestre de 2018, passaram a representar 23,73% neste ano – uma queda de 3,75%. Já as obras de não-ficção trade – ou seja, de interesse geral – cresceram em 2,68%, passando a representar 26,32% do faturamento total. Os livros de ficção e não ficção especialista – como livros técnicos e acadêmicos – cresceram 0,95% e 0,11%, respectivamente.