Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Os dois cercos que se fecham ao mesmo tempo contra Jair Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h52 - Publicado em 11 ago 2023, 10h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O cerco a Jair Bolsonaro está se fechando cada vez mais.

    Nesta sexta-feira, 11, com a Polícia Federal às portas de outros militares ligados ao ex-presidente – e até do advogado Frederick Wassef -, a situação se agravou. E muito!

    Mesmo que o líder da extrema-direita não seja alvo direto no dia de hoje, tudo se conecta nele. O caso aponta para crimes como peculato e lavagem de dinheiro, com a venda ilegal de presentes entregues ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras.

    O fato novo mais importante é o da participação do pai de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que é general do Exército e conheceu o ex-presidente na Academia Militar das Agulhas Negras – a conhecida AMAN – nos anos 1970.

    Mauro César Lorena Cid é acusado de negociar os presentes recebidos pelo líder da extrema-direita, e que eram desviados de sua “finalidade fim” pelo filho.

    Continua após a publicidade

    A história é tão rocambolesca – e, ao que parece, amadora – que o dinheiro das vendas de joias de Bolsonaro eram depositados na própria conta do general.

    Isso também recoloca as Forças Armadas no centro do escândalo, já que Mauro Cid pai é um militar da mais alta patente no Exército.

    No meio da semana, a situação já podia ser considerada alarmante para o bolsonarismo com a prisão de Silvinei Vasques, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal.

    Na investigação contra o policial, aparecem indícios cada vez mais sólidos de que ele usou a PRF para tentar interferir no resultado das eleições.

    Continua após a publicidade

    Na sequência, outro personagem foi ainda mais para a berlinda: Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

    No celular de Marilia Alencar, ex-diretora de inteligência da pasta, foram encontrados os mapas de votação do Nordeste, como a coluna mostrou, e a informação de que tudo teria sido feito sob o comando de Torres, que na ocasião era chefe também de Silvinei Vasques.

    Em resumo: são dois os cercos que estão se fechando nas proximidades de Bolsonaro.

    O da participação de vários integrantes do seu governo em atos antidemocráticos – e nas tentativas de influenciar ilegalmente nas eleições – e o da lavagem de dinheiro em torno de joias e presentes de autoridades estrangeiras que deveriam ser do Estado Brasileiro, e não para negociatas de assessores do ex-presidente.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.