A lindíssima atriz Ingra Lyberato se eternizou na década de 90 vivendo o papel de Ana Raio na novela mais popular do período, Ana Raio e Zé Trovão, um sucesso que tomou a casa dos brasileiros.
Hoje, continuando no ofício de atriz, mas brilhando também como escritora (o livro O Medo do Sucesso, lançado em 2016, é brilhante), além de ser terapêutica sistêmica, Ingra falou com exclusividade à coluna sobre o caminhoneiro bolsonarista foragido da Justiça. Ele roubou o apelido do personagem que contracenava com ela na novela, interpretado por Almir Sater.
“Acho um sacrilégio associar o nome do herói brasileiro fictício Zé Trovão a uma pessoa que se meteu nessa confusão e está foragido”, afirmou Ingra Lyberato à coluna.
“Vejo que esse moço está sendo manipulado através da própria vaidade, a servir a um jogo de cartas marcadas onde provavelmente ele será o único prejudicado”, avalia a atriz.
Segundo ela, nós, brasileiros, estamos “vivendo um momento onde a maturidade emocional pode salvar a própria vida e gerar ações mais assertivas”.
No momento mais bonito da conversa com a coluna, Ingra Lyberato disse que “Ana Raio não se apaixonaria por esse Ze Trovão”. “Ela admirava a inteligência, a coragem e a doçura do peão de rodeio”, afirmou.
Entre os vários méritos da novela Ana Raio e Zé Trovão estava o de mostrar uma história forte, feminista, e que revelava belezas do Brasil que o país pouco conhecia.
Esse mundo no qual floresce o amor de Ana Raio – que viajava em busca de sua filha – por Zé Trovão não lembra em nada essa bolha na qual o fake Ze Trovão grita suas vulgaridades raivosas.