“Somente os ditadores temem o povo armado. Eu quero que todo cidadão de bem possua sua arma de fogo para resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão” (Jair Bolsonaro, presidente da República, durante agenda em Maringá, que mais parecia um evento de campanha. A declaração é semelhante à do líder fascista italiano Benito Mussolini no século passado e veio acompanhado da grave insinuação de um conflito civil no país. É que Bolsonaro chegou a dizer o absurdo de que o armamento civil pode ser um reforço contra “ameaça interna de comunização”, citando a Venezuela como exemplo. A gravidada da fala é ainda maior porque o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, general da ativa do Exército, estava presente no evento, que claramente ganhou ares de ato partidário)