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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Cai a ficha do eleitor sobre Bolsonaro 

Brasileiro começa a entender que o candidato não é o presidente, e o presidente não é o candidato

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2021, 21h22 - Publicado em 22 mar 2021, 15h12
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  • O Datafolha revelou um movimento crescente entre o eleitor brasileiro. O de que o presidente Jair Bolsonaro não era o messias da luta contra corrupção que vendia ser. Segundo nova pesquisa do instituto, a expectativa de que haverá mais corrupção no Brasil atingiu um recorde desde o início da atual gestão -, 67% dos brasileiros acreditam que haverá mais malfeitos daqui para a frente.

    Em dezembro passado, 55% achavam que a corrupção iria aumentar. Ou seja, de lá para cá, em três meses, o número cresceu 12 pontos. Pior. Agora, apenas 8% dos brasileiros acreditam que a corrupção vai diminuir. É o efeito centrão no governo do atual presidente? Sim, é. A questão mais importante que está posta é esta. Mas não é só isso.

    Uma leitura atenta da pesquisa mostra que as ações de Bolsonaro contra os órgãos de controle – vide o esvaziamento do ex-Coaf – começam a ser entendidas pelo chamado “brasileiro comum”. Outro fator importante é o conhecimento das suspeitas que recaem sobre seu filho Zero Um, o Senador Flávio Bolsonaro, envolvido no escândalo das rachadinhas.

    A exposição da compra de uma mansão no valor de R$ 6 milhões, por exemplo, ocorreu neste período recente. Por mais que não esteja ligado ao caso das rachadinhas, e não haja nenhuma comprovação de ilícito na aquisição do imóvel, o aumento de patrimônio da família que está no poder sempre gera desconfiança, ainda mais com prestações mensais tão altas, caso do novo negócio imobiliário do parlamentar.

    Fato é que os Bolsonaros tanto atentaram contra os órgãos de estado, como a Polícia Federal e o Ministério Público, e até contra a Lava Jato (a operação tem sua própria crise de imagem), que seu governo passou a ser visto com mais desconfiança. Nada como o tempo. É a ficha caindo no eleitor de que o candidato não é o presidente, e presidente não é o candidato. E de que um governo pode ser bem diferente do que se esperava dele.

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