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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Anitta se levanta contra Arthur Lira

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jun 2024, 04h48 - Publicado em 19 jun 2024, 04h30
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  • A cantora Anitta veio a público enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre novo projeto que tira direitos das mulheres. Mais do que isso, violenta qualquer avanço nas políticas de inclusão das minorias brasileiras.

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    Não foi à toa a reação da cantora, segundo apurou a coluna.

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    Autoridades dos três poderes se incomodaram com um projeto pautado por ele sobre mulheres, indígenas e negros.

    Após empurrar a urgência que criminaliza a mulher ou menina estuprada no Brasil – hoje, a cada 8 minutos uma delas é violentada no país -, o parlamento agora quer uma PEC “que visa perdoar a multa dos partidos que não colocam a porcentagem exigida de mulheres, negros e indígenas”.

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    Essa é a principal fala de Anitta nesta quarta, 19.

    “Eles querem diminuir a porcentagem mínima de mulheres, indígenas e pretos necessários e obrigatórios nos partidos. As mulheres já têm pouquíssima voz, os indígenas, os pretos. São pessoas que a gente precisa no comando das decisões do nosso país e é muito importante que a gente cresça cada vez mais o número de mulheres, indígenas, pretos na Câmara… na política”.

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    A cantora afirma que a proposta está pautada para esta quarta, 19, o que foi confirmado à coluna por essas autoridades brasileiras que se mostraram indignadas com um novo movimento politico contra o direito das mulheres.

    Após Anitta ir a público, um texto foi enviado para a comunidade artística demonstrando repúdio ao parlamento brasileiro.

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    Leia abaixo:

    “MAIS UM ATENTADO CONTRA AS MULHERES

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    Uma semana após a urgência relâmpago do PL do Estupro, a Câmara pauta a (PEC) 9/23, conhecida como PEC da Anistia. A proposta de emenda à Constituição prevê perdão aos partidos políticos que não cumpriram a cota mínima de recursos para candidatura em razão de sexo, sexualidade e raça nas eleições, estaria perdoado.

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    Sendo assim, acabariam com quaisquer punições aos partidos que não cumpriram a regra por razão de raça e o acréscimo proporcional de mínimo 30% para as candidaturas de mulheres o pleito de 2022, válido para Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas, na Câmara Legislativa e nas Câmaras Municipais.

    Esta seria a maior anistia da história, podendo alcançar o valor de R$ 23 bilhões se o texto for aprovado. O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no início de 2023 e hoje (terça 18/06) o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a pautou para a sessão.

    Não vamos deixar passar!
    Queremos mais, não menos!

    PEC 9 NÃO
    Indígenas, negros e mulheres SIM!”
    #342arte

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