O comportamento de Jair Bolsonaro ao ser provocado por um Youtuber revela como o político da extrema-direita faz mal para a mais importante instituição pública do país: a presidência.
Aliás, o populismo sempre fez mal para as instituições republicanas. Ligado à ideologia que for, essa ideia do “amigo do povo” é uma jogada de marketing que deveria estar ultrapassada em 2022.
Não está. Renasceu em sua pior forma, após o surgimento de lideranças políticas de extrema-direita – os neofascistas – ao redor do mundo.
No caso do atual presidente da República, sabemos que foi assim – à base de memes e falácias inventadas pelo próprio grupo político (leia-se, Carlos Bolsonaro) – que Bolsonaro criou o personagem “mito”.
Visto na íntegra, o vídeo gravado por Emerson Soares, da TV Globo, mostra que somente o cinegrafista se comportou direito nesta quinta-feira, 18, no “cercadinho” do Palácio do Alvorada.
O Youtuber queria aparecer – e conseguiu -, os agentes do serviço secreto brasileiro não protegiam o presidente, os bolsonaristas endeusavam o seu líder, e, Bolsonaro – bem, Bolsonaro tentou “roubar” o celular do “criador de conteúdo”. Aliás, o Youtuber provocava no tom que o mandatário costuma usar quando alguém o desagrada. Cai na provocação quem quer.
Enquanto isso, o cinegrafista Emerson Soares manteve a calma e informou que estava ali trabalhando porque; 1 – se trata do presidente da República e; 2 – Bolsonaro é o candidato ao cargo máximo do país nesta eleição que está em segundo lugar nas pesquisas eleitorais.
De resto, trata-se da tristeza que virou a política “moderna”, seja na situação ou na oposição. Basta ver o comportamento de líderes esquerdistas nas redes sociais querendo aparecer em cima do caso.
Sim, o YouTuber não mentiu: Bolsonaro é a atual “tchutchuca do Centrão”. Mas outros também já foram.