Michelle Bolsonaro fez uma nova provocação ao presidente Lula e à primeira-dama, Janja.
Para quem é evangélica (a verdade é uma premissa absoluta da fé) e jura de pé de junto que não será candidata em 2026 (mesmo tendo assumido o PL Mulher), a esposa de Jair Bolsonaro continua a fazer política.
Desta vez, a pauta para sua aparição foram os móveis do Palácio da Alvorada. Michelle não se fez de rogada: pediu uma CPI para investigar o caso.
Duas versões se contrapõem.
Enquanto o governo Lula afirma que 83 mobiliários da residência oficial do presidente da República e da primeira-dama estão desaparecidos desde dezembro, a mulher de Jair Bolsonaro explica que um setor de patrimônio “fiscaliza e cuida de todos os móveis do Alvorada” e que eles estão disponíveis no depósito 5 do palácio.
Segundo Michelle, muitos dos objetos retirados do Alvorada após a derrota na eleição eram dela – vieram da casa que ela dividia com Jair Bolsonaro no Rio.
A ex-primeira-dama afirmou, inclusive, que utilizava os próprios lençóis em sua cama e nos quartos de visitantes, “porque entendia o momento que estávamos vivendo”.
Nessa hora, veio a provocação aa Lula e Janja:
“Infelizmente os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples, tá? Zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte”, disse, sem piscar os olhos.
O termômetro sobre Michelle na política estará sempre aí.
Enquanto ela buscar engajamento em redes sociais, a mulher de Bolsonaro será candidata. Simples assim.