O ex-presidente Lula amanheceu neste domingo, 5, com uma excelente notícia no que diz respeito ao sentimento da população em relação a ser de esquerda ou de direita no Brasil.
Segundo o último DataFolha, a identificação com o espectro esquerdista cresceu e alcançou 49%. Outros 34% se mostram ideologicamente próximos aos ideais de direita, enquanto 17% estão identificados ao centro da divisão política brasileira.
A nova tendência da pesquisa – há cinco anos o DataFolha afirmou que 41% se consideravam à esquerda e 40% à direita – revela que aquele sentimento antipetista, que ajudou a eleger Jair Bolsonaro em 2018, pode estar perdendo força. Também mostra porque Lula é o líder absoluto das pesquisas de intenção de voto há mais de um ano.
De acordo com o levantamento, após um questionário que usou temas como drogas, armas, criminalidade, migração, homossexualidade e impostos, o instituto chegou a conclusão de que 17% dos brasileiros se dizem de esquerda, 32% se dizem de centro-esquerda, 17% são de centro, 24% de centro-direita e 9%, de direita.
A soma dos brasileiros que se mostram simpáticos com ideias de esquerda e da centro-esquerda levaram o DataFolha a afirmar que 49% são identificados com agendas progressistas.
Enquanto os esquerdistas cresceram 8 por cento no Brasil, os direitistas encolheram 6% – isso se levarmos em conta o último levantamento semelhante do instituto, feito em 2017.
Apenas para se ter uma ideia, a pesquisa mostra que, hoje, 63% dos brasileiros dizem que o porte de armas deve ser proibido. E 79% acreditam que a homossexualidade deve ser aceita pela sociedade.