A arte ocupa o Supremo Tribunal Federal na gestão Barroso
Primeira semana de trabalhos do ministro teve Maria Bethânia, Diogo Nogueira, Fernanda Montenegro, maestro Cláudio Cohen e outros artistas
Demonstrações de arte e da propagação da cultura marcaram a primeira semana de gestão do ministro Luís Roberto Barroso na Presidência do Supremo Tribunal Federal.
Na posse, a cantora Maria Bethânia entoou o hino nacional e, ao final da cerimônia, também cantou a belíssima “Todo Sentimento”, em homenagem a Tereza Barroso, esposa do ministro que faleceu no começo deste ano.
Depois, na festa de comemoração patrocinada por uma associação de magistrados, o sambista Diogo Nogueira e o ministro cantaram juntos “Aquarela Brasileira”, de Martinho da Vila, além de Diogo Nogueira ter presenteado o público com dois de seus maiores sucessos – “Pé na areia” e “Clareou”.
Já na semana passada, na sessão em comemoração aos 35 anos da Constituição Federal no STF, um vídeo com discurso de Ulysses Guimarães e o toque talentoso de Nizan Guanaes, que orientou a produção gratuitamente, foi exibido.
Na sequência, a atriz Fernanda Montenegro, única brasileira indicada ao Oscar na história, declamou trechos da Constituição de 1988, com a finalidade de despertar na sociedade a importância dos direitos individuais e do texto constitucional. A atriz fez a leitura gratuitamente, mas acabou sendo covardemente atacada por extremistas nas redes sociais.
Uma edição comemorativa com imagens do pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi e do paraense Emmanuel Nassar na capa e na contracapa foram distribuídas pelo STF. No mesmo dia, houve a apresentação do Quinteto de Cordas liderado pelo maestro Cláudio Cohen. O grupo tocou o hino nacional, depois a música “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, e finalizou o evento com, “Novo Tempo”, de Ivan Lins.
O passado, para lembrar de onde viemos, e o futuro, para inspirar o caminho para onde vamos, dizem aliados de Barroso.