O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), reuniu-se com Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e declarou “apoio incondicional” à reeleição do presidente e à candidatura do ex-ministro ao governo do estado.
Rodrigo foi o terceiro colocado na disputa ao governo, com 18,40% dos votos válidos no primeiro turno – ele ficou atrás de Tarcísio, que teve 42,32%, e Fernando Haddad (PT), que teve 35,70%.
“Meu apoio incondicional, o meu trabalho nesse segundo turno, é para que o presidente Jair Bolsonaro possa se reeleger e continuar comandando, ao lado da população, os destinos dessa nação. Assim como aqui no estado de São Paulo, estou declarando meu apoio e meu voto pessoal e incondicional à candidatura de Tarcísio de Freitas. porque enxergo, também nele, não só o bom trabalho para São Paulo, mas a condição de evitar que o PT ganhe aqui”, disse, ao lado de Bolsonaro.
O anúncio de Rodrigo veio antes da decisão da executiva nacional do PSDB, que deve sinalizar em reunião nesta terça-feira a liberação de seus diretórios regionais para firmarem as alianças que acharem mais adequadas no segundo turno.
O apoio do governador paulista complica a vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno, já que os governadores dos três maiores colégios eleitorais do país apoiam Bolsonaro — antes, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, haviam feito gesto semelhante.
Lula havia dito na segunda-feira, 3, que estava disposto a conversar com Rodrigo Garcia e com o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, que tenta voltar ao governo do estado.
O senador Tasso Jereissati, uma das lideranças históricas do PSDB, havia anunciado na segunda-feira, 3, apoio a Lula.