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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Richa lamenta polêmica com PL e diz que vai tentar prefeitura pelo PSDB

Ex-governador do Paraná estava de malas prontas para legenda de Bolsonaro, mas teve saída barrada pela direção tucana

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h15 - Publicado em 18 mar 2024, 15h18
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  • Beto Richa
    O deputado federal Beto Richa, que quer trocar o PSDB pelo PL (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

    Após a malfadada tentativa de filiação ao PL de Jair Bolsonaro, o ex-governador do Paraná e deputado federal Beto Richa (PSDB-PR) quebrou o silêncio sobre a polêmica que movimentou a política paranaense na última semana.

    Em entrevista à Rádio Banda B nesta segunda-feira, 18, o tucano lamentou o episódio e afirmou que pretende seguir com sua pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba pelo PSDB.

    “Resolvi ficar no meu partido, o PSDB. Agora, estando com o PL junto, a gente teria um bom tempo de televisão, uma boa estrutura de campanha, militantes. Mas infelizmente não deu. Seguimos firmes com a nossa pré-candidatura”, afirmou o deputado. 

    Lideranças de ambas as legendas foram pegas de surpresa quando, na última quarta-feira, 13, começou a circular nas redes um vídeo vazado de Richa saindo de uma reunião com Valdemar Costa Neto na sede do PL, em Brasília. Segundo interlocutores, o encontro teria servido para afinar os últimos detalhes da filiação do ex-governador ao PL com o objetivo de disputar a Prefeitura de Curitiba, com a anuência inclusive de Jair Bolsonaro.

    O “flagra” despertou a fúria de mandatários dos dois polos. De um lado, integrantes do PL criticaram o “oportunismo” de Richa ao tentar se colocar como um representante da “direita conservadora” do eleitorado paranaense. De outro, a cúpula do PSDB se prontificou em deixar claro que não concederia ao deputado a carta de anuência necessária para que ele deixasse a legenda sem perder o mandato na Câmara — a informação foi antecipada por VEJA.

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    Beto Richa reafirmou na entrevista desta segunda-feira, 18, que Valdemar Costa Neto de fato oficializou o convite para sua filiação — a possibilidade, declarou, teria sido ventilada sobretudo por resultados positivos nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de Curitiba. Sondagem de dezembro feita pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra o deputado federal e ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) com 16,2%, seguido pelo deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), com 16%. Na sequência, figuram Richa (PSDB), com 13,5%, e o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com 12,5%.

    “Isso me despertou interesse, e fui em busca de uma coligação, de ampliar o leque de alianças que fortaleçam uma eventual candidatura nossa, como fiz em outras eleições que participei. Vários partidos eu procurei e um partido que demonstrou muito interesse em caminhar conosco foi o PL”, declarou. Foi quando, disse, houve a reunião na sede do partido de Bolsonaro. “Pedi para não divulgarem nada porque precisava conversar com o PSDB, até para avaliarmos o convite feito naquele momento. Só que aí vazaram tudo na imprensa, e o Marconi Perillo, o presidente do PSDB, e o ex-deputado Bruno Araújo, vetaram a minha saída”, explicou.  

    Aliança PT-PSDB

    Questionado sobre uma possível aliança do PSDB com o PT em Curitiba, Richa indicou que a chance é praticamente nula. O deputado foi indagado pelo jornalista Karlos Kohlbach a respeito de uma declaração da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que afirmou que um palanque Gleisi-Richa seria possível na capital parananse.

    “Veja como o PSDB é um partido respeitado. Os dois extremos procuram o PSDB para conversar. Mas um detalhe: o presidente Lula convidou partidos de centro para uma coalizão. Inclusive com ministérios ocupando espaços. O único partido que fez uma nota oficial dizendo não querer cargos nesse governo foi o PSDB (…). Não fazemos fisiologismo (…). Lembrando que, no Paraná, todas as minhas eleições majoritárias foram contra o PT. E nesse momento de pré-candidatura, em momento algum nós conversamos com o PT. Eles se uniram com o PSB, conosco não”, declarou.

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