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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PT e aliados levam assassinato de petista ao TSE e atacam Bolsonaro

Na presença de Lula e Alckmin, dirigentes dos sete partidos que apoiam a candidatura fizeram minuto de silêncio pelo crime ocorrido no Paraná

Por Da Redação Atualizado em 11 jul 2022, 17h05 - Publicado em 11 jul 2022, 16h15

Os partidos que apoiam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – PT, PSB, PV, PCdoB, PSOL, Rede e Solidariedade – decidiram entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pedir a federalização da investigação do assassinato do militante petista Marcelo Arruda, no sábado 9, em Foz do Iguaçu (PR), por um simpatizante bolsonarista enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos, cujo tema era a candidatura de Lula.

Arruda, que era tesoureiro do PT, foi morto a tiros pelo agente penitenciário Jorge Guaranho, que invadiu o local da festa aos gritos de “Aqui é Bolsonaro” e “Mito”. O assassino também levou vários tiros, está hospitalizado e teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça.

Em encontro na tarde desta segunda-feira, 11, os presidentes dos partidos repudiaram os ataques políticos ocorridos nos últimos dias no Brasil e defenderam uma ampla mobilização de instituições e partidos comprometidos com a democracia contra a escalada da violência, de forma a garantir uma disputa civilizada na campanha eleitoral deste ano.

Ao lado de Lula e do candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), os dirigentes também fizeram um minuto de silêncio em memória de Marcelo.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o episódio de Foz de Iguaçu não é isolado e apontou a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Faz parte de processo que se instalou na política, que é o ódio como instrumento político”, disse, para completar que esse movimento é “sustentado pelo presidente da República atual por seus gestos, posturas e palavras”. “Um crime político não pode ser tratado como briga de vizinhos”, afirmou.

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