Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Prefeitura sofre nova derrota em tentativa de reaver terreno do Morumbi

Município defende que cessão da área onde foi construído o campo foi irregular e quer que São Paulo FC devolva o imóvel

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h30 - Publicado em 14 dez 2023, 17h56

A Prefeitura de São Paulo sofreu mais uma derrota no processo bilionário que move contra o São Paulo Futebol Clube (SPFC) e que pede a anulação da doação do terreno do estádio do Morumbi ao clube.

Em decisão publicada nesta quinta-feira, 14, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou por unanimidade o recurso especial apresentado pela Procuradoria-Geral do Município contra a decisão anterior, do ministro Gurgel de Faria. Em sentença do final de agosto, o magistrado já havia negado um recurso da prefeitura, que contestava a cessão da terra firmada na década de 1950 entre o poder público e o time. Segundo o ministro, a parte limitou-se a “tecer alegações genéricas”, além de “repisar os argumentos”.

O caso chegou ao STJ após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) também ter declarado a improcedência da ação por meio de três acórdãos — que foram reafirmados na decisão de agosto de ministro Gurgel de Faria.

“Caso fosse acolhido, o pedido formulado pelo município poderia causar um prejuízo bilionário ao clube, pois a prefeitura poderia exigir contrapartidas bilionárias ou poderia desapossar o São Paulo”, diz o advogado Caio Milnitzky, que representa o time.

Milnitzky afirma que a prefeitura pode recorrer novamente à 1ª Turma do STJ, embora as chances de reforma da decisão sejam remotas. “Podem apresentar embargos de declaração ou algum outro agravo interno, dizendo que o acórdão é eivado de alguma omissão ou contradição. Mas é chover no molhado, porque já foi julgado. Você repisar o recurso é difícil”, afirma. Também integram a defesa os advogados Décio Milnitzky e Otávio Palácios.

Continua após a publicidade

Entenda

Em 1951, o terreno onde hoje fica o estádio do Morumbi era parte de um loteamento cedido pela prefeitura a duas empresas que construiriam na região um núcleo residencial numa área total de mais de 2 milhões de metros quadrados. Uma das fatias dessa área, com cerca de 100.000 metros quadrados, foi adquirida por uma imobiliária — que, por sua vez, solicitou à prefeitura a doação do terreno circunscrito ao São Paulo Futebol Clube.

Inicialmente o município foi contra a cessão, mas após negociação que envolveu o então presidente do clube, Cícero Pompeu de Toledo — nome com o qual o futuro estádio foi batizado –, a doação foi confirmada. Na ocasião, o município exigiu duas contrapartidas atendidas pelo clube — a construção de um estacionamento e um parque, que hoje é a sede social.

Em 2016, durante a gestão Fernando Haddad (PT), a prefeitura foi à Justiça para contestar a negociação e pedir a anulação da doação do terreno. De acordo com o município, a área era um bem público e, portanto, não poderia ter sido cedida a uma entidade privada. Em uma das decisões que negaram o pedido da prefeitura, no entanto, a Justiça reconheceu que a doação foi feita de acordo com a lei de 1952 e com a autorização do município.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.