Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Prefeitura perde ação que pedia devolução de terreno do estádio do Morumbi

Município defendia que cessão da área onde foi construído o campo foi irregular; prefeitura ainda pode recorrer

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h26 - Publicado em 31 ago 2023, 18h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Morumbi Estadio SP
    Morumbi Estadio SP (AE/VEJA)

    A Prefeitura de São Paulo perdeu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a ação bilionária que movia contra o São Paulo Futebol Clube (SPFC). No processo, o município pedia a anulação da doação do terreno do estádio do Morumbi ao clube pela própria administração municipal na década de 1950.

    Na decisão da última quarta-feira, 30, o ministro Gurgel de Faria negou o recurso especial apresentado pela procuradoria-geral do município, alegando que a parte limitou-se a “tecer alegações genéricas”, além de “repisar os argumentos trazidos”. Antes do parecer do magistrado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) já havia declarado a improcedência da ação por meio de três acórdãos — que foram reafirmados agora por Gurgel de Faria. Desta última decisão, a prefeitura ainda pode recorrer à Turma do STJ.

    “Se acolhido, o pedido formulado pelo município poderia causar um prejuízo bilionário ao clube, pois a prefeitura poderia exigir contrapartidas bilionárias ou poderia desapossar o São Paulo”, diz o advogado Caio Milnitzky, que representa o time.

    “O Tricolor ainda não pode declarar vitória, mas está em uma situação muito confortável. Tem a seu favor uma sentença, três acórdãos do TJ-SP e uma decisão monocrática do STJ. O município pode conseguir reformar a decisão? Até pode, mas a chance é bastante diminuta”, conclui o defensor. Também integram a defesa os advogados Décio Milnitzky e Otávio Palácios.

    Continua após a publicidade

    Entenda

    Em 1951, o terreno onde hoje fica o estádio do Morumbi era parte de um loteamento cedido pela prefeitura a duas empresas que construiriam na região um núcleo residencial numa área total de mais de 2 milhões de metros quadrados. Uma das fatias dessa área, com cerca de 100.000 metros quadrados, foi adquirida por uma imobiliária — que, por sua vez, solicitou à prefeitura a doação do terreno circunscrito ao São Paulo Futebol Clube.

    Inicialmente o município foi contra a cessão, mas após negociação que envolveu o então presidente do clube, Cícero Pompeu de Toledo — nome com o qual o futuro estádio foi batizado –, a doação foi confirmada. Na ocasião, o município exigiu duas contrapartidas atendidas pelo clube — a construção de um estacionamento e um parque, que hoje é a sede social.

    Em 2016, durante a gestão Fernando Haddad (PT), a prefeitura foi à Justiça para contestar a negociação e pedir a anulação da doação do terreno. De acordo com o município, a área era um bem público e, portanto, não poderia ter sido cedida a uma entidade privada. Em uma das decisões que negaram o pedido da prefeitura, no entanto, a Justiça reconheceu que a doação foi feita de acordo com a lei de 1952 e com a autorização do município.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.