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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Posse de novos ministros levará médico e bispo bolsonaristas à Câmara

Os suplentes Allan Garcês (PP-MA) e Ossesio Silva (Republicanos-PE) devem tomar posse como deputados na semana que vem

Por Da Redação Atualizado em 13 Maio 2024, 21h17 - Publicado em 7 set 2023, 19h20
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  • Quando se tornarem ministros do Esporte e dos Portos e Aeroportos, os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) abrirão espaço para que um médico conservador e um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus assumam suas cadeiras na Câmara. Os suplentes Allan Garcês (PP-MA) e Ossesio Silva (Republicanos-PE) devem tomar posse na semana que vem, quando os titulares forem nomeados. Ambos declararam voto em Jair Bolsonaro no ano passado.

    Médico ortopedista, professor de medicina da Universidade Federal do Maranhão e oficial da reserva da Aeronáutica, Garcês finalmente assumirá um mandato no Legislativo federal após quatro tentativas. Em 2012, 2016 e 2018, não obteve votação suficiente para ser eleito. Em 2022, também não, mas com os 18.114 votos que recebeu conseguiu ficar na suplência de Fufuca. Na eleição passada, declarou à Justiça Eleitoral possuir bens no valor de 928.500 reais. Na prestação de contas, declarou gasto de 680 mil reais na campanha, repassados pelo partido por meio do Fundo Eleitoral.

    Garcês é um bolsonarista convicto. Nas redes sociais, apresenta-se como “direitista conservador” e “patriota”. Suas postagens amplificam o discurso com viés direitista, com críticas ao governo Lula, ao Supremo Tribunal Federal e à imprensa.

    Foi diretor do movimento Nas Ruas no Maranhão e organizou atos de rua pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nos anos seguintes, aproximou-se dos bolsonaristas. Integrou a equipe de transição na área da Saúde e, após a posse de Bolsonaro, exerceu o cargo de diretor do Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta. Durante a pandemia, defendeu tratamento alternativo contra a Covid-19 com base em cloroquina e azitromicina, e a flexibilização do isolamento social. Com essas credenciais, chegou a figurar entre os cotados para substituir Nelson Teich no ministério.

    Ossesio Silva já passou pela Câmara durante a legislatura passada. Na última eleição, obteve 71.164 votos e ficou na suplência. Antes disso, foi deputado estadual em Pernambuco.

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    Sua trajetória está intimamente ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, de onde é fiel desde os 26 anos. Aos 68, é bispo, além de secretário nacional do Idoso do Republicanos, partido ao qual está filiado desde 2009. Antes disso, passou pelo DEM/PFL, PSL e PTB.

    Na eleição passada, Ossesio declarou bens no valor de 118.515 reais. Sua campanha custou 1.725.973 reais e foi financiada com recursos dos fundos Eleitoral e partidário, conforme sua prestação de contas à Justiça Eleitoral.

     

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