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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Policial investigado por ligação com o PCC se entrega

Rogério Felício é um dos alvos da operação Tácitos e foi delatado pelo empresário morto no aeroporto de Guarulhos

Por Valmar Hupsel Filho 23 dez 2024, 17h12

Foragido há uma semana, o policial civil Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogério Punisher ou Rogerinho, se entregou às autoridades nesta segunda-feira, 23. Ele é um dos investigados na operação Tacitus, que investiga a ligação de agentes públicos com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Felício se apresentou na sede do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 6 (Deinter 6), em Santos, e foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil em São Paulo.

Na segunda-feira passada, ele foi um dos alvos da operação que prendeu oito pessoas por envolvimento com o PCC. Entre os detidos estão três policiais: o delegado Fabio Baena Martin, Eduardo Monteiro e Marcelo Marques de Souza, conhecido como Marcelo “Bombom”. Todos atuavam no Departamento Estadual  de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo.

Eles foram citados pelo empresário Antonio Vinícius Gritzbach semanas antes de ser assassinado a tiros em frente ao aeroporto de Congonhas, em novembro. Além do esquema de lavagem de dinheiro do PCC, Gritzbach delatou desvios de atuação dos policiais, com cobrança de propinas, apropriação irregular de seus bens apreendidos e estreita ligação com líderes da facção.

Felício é apontado na delação como um dos policiais que teriam extorquido Gritzbach para que ele não fosse denunciado pelo assassinato de dois integrantes do PCC. Segundo o delator, Felício teria se apropriado irregularmente de relógios de alto padrão apreendidos na ocasião de uma prisão preventiva de Gritzbach. Algumas peças tinha valor superior a 200 mil reais. O relatório da Polícia Federal sobre a investigação mostra imagens do policial usando o relógio que o empresário diz ser dele.

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Segundo Gritzbach, Rogério Felício ainda foi um dos policiais que o extorquiram a entregar um sítio no valor de 1,5 milhão de reais que estava num processo de compra e venda junto a um dentista.

Rogério Felício é agente de telecomunicações policial de 1ª classe, com salário bruto de 7,9 mil reais. Ainda assim, é sócio de quatro empresas: uma de administração de bens próprios, uma construtora e incorporadora, uma clínica de estética e uma consultoria de segurança.

Nas redes sociais, onde se apresenta como Rogério Punisher, o policial costuma publicar fotos ostentando vida de luxo e viagens ao exterior. Em uma delas, posa ao lado do cantor Gusttavo Lima na ilha de Mikonos, na Grécia. Até ser alvo de mandado de prisão, o policial prestava serviços de segurança do cantor.

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