O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), levaria vantagem em um eventual segundo turno contra seus principais adversários, os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), segundo levantamento feito entre os dias 24 e 28 de maio pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta quarta-feira, 29.
De acordo com a pesquisa, Nunes teria 48,1% das intenções de voto contra 35,9% de Boulos, que hoje é o seu maior perseguidor no primeiro turno – leia matéria aqui. Nesse cenário, 9,3% dos entrevistados disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum, enquanto 6,7% não souberam ou não quiseram responder.
Nunes ampliou a vantagem que tinha para Boulos no levantamento anterior feito pelo mesmo instituto, entre o final de abril e o início de maio – naquela sondagem, o prefeito tinha 46,8% contra 37,6% de seu adversário.
Tabata
Já se a adversária no segundo turno for Tabata Amaral, a vantagem de Nunes seria um pouquinho mais folgada: ele teria 49,5% das intenções de voto contra 30,0% da deputada. Outros 12,4% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum, enquanto 8,1% não souberam ou não responderam.
Se o oponente de Tabata no segundo turno for Boulos – o que hoje parece improvável –, a deputada também perderia, mas por uma diferença mais apertada: ela teria 32,2% dos votos contra 41,7% do deputado. Esse é o cenário em que mais paulistanos dizem que votariam em branco, nulo ou nenhum (18,2%). Outros 7,9% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Nos dois confrontos, não houve grandes variações em relação à pesquisa anterior: a diferença de Nunes para Tabata foi de 18,8 pontos percentuais para 19,5 entre um levantamento e outro, enquanto a vantagem de Boulos sobre a deputada foi de 9,9 para 9,5.
Rejeição
Um fator importante para quem for ao segundo turno — e que pode ser decisivo — é a rejeição. Nesse quesito, Boulos é quem tem mais problemas: 31,5% do eleitorado dizem que não votariam nele de jeito nenhum.
Na sequência, aparecem Datena e Marçal (ambos com 24,7%), Nunes (21,3%) e Kataguiri (20,7%). Quem tem um trunfo nessa avaliação do eleitor é Tabata, que é rejeitada por apenas 15,3% dos entrevistados.
Pesquisa
O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 1.500 eleitores na cidade de São Paulo.