O candidato do PTB ao Palácio do Planalto, Kelmon da Silva, que se apresenta como Padre Kelmon (PTB), rebateu a comparação feita por usuários nas redes sociais, após a sua participação no debate VEJA, com um presidenciável da eleição de 2018, Cabo Daciolo (então no Patriota, hoje no PDT).
Daciolo, que é evangélico, ganhou destaque na eleição depois de ter chamado a atenção nos debates — ele chegou a alcançar 1,26% dos votos válidos no final. “Uma ofensa. Um esquerdista. Não quero ser comparado com ninguém. Eu sou eu”, disse o sacerdote. Daciolo, que ganhou projeção política após participar de uma greve de bombeiros no Rio de Janeiro, foi eleito deputado federal pelo PSOL em 2014.
No encontro entre presidenciáveis neste sábado, nos estúdios do SBT, Padre Kelmon não se cansou de elogiar Jair Bolsonaro (PL). Questionado se foi ao debate com o propósito de defender o presidente, o religioso desconversou. “Eu fui o que sempre fui. Homem de direita, conservador. Um sacerdote cuida das salvações das almas”, disse
Mas aproveitou para elogiar novamente Bolsonaro. “Vejo aqui no debate um cenário parecendo um ringue. Não enxergam os benefícios desse presidente? Quantos benefícios ele fez? É imoral dizer que o presidente não está fazendo nada pelo Brasil”, defendeu.