O resultado de pesquisa que mais preocupou os adversários de Pablo Marçal
Rodada recente de sondagens eleitorais mostra a ascensão do coach na disputa pela prefeitura de São Paulo
A recente rodada de pesquisas eleitorais para a disputa pelo comando da maior cidade do país deixou muita gente apreensiva, em especial os estafes das campanhas do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e do deputado Guilherme Boulos (PSOL), que desde a pré-campanha lideravam emparelhados a corrida paulistana.
O pânico veio da incontestável subida do empresário e coach Pablo Marçal (PRTB) na disputa, que colocou em dúvida até quem serão os candidatos que poderão ir a um eventual segundo turno. Mas qual das últimas pesquisas semeou mais incômodo no entorno político dos favoritos?
Gente próxima aos candidatos ouvida por VEJA diz que a da AtlasIntel divulgada no dia 21 de agosto foi a primeira a acender a luz vermelha. Nela, Marçal avançou 5 pontos, chegou a 16,3% das intenções de voto e se aproximou demais de Nunes (21,8%).
Dois dias depois, no entanto, veio o levantamento que disparou de vez todos os alarmes. Segundo o Datafolha, Marçal avançou 7 pontos em relação a julho, chegou a 21% e empatou tecnicamente com Nunes (19%) e Boulos (23%). Essa pesquisa provocou mais temores porque também mostrava uma ultrapassagem numérica do coach sobre o prefeito. Na quarta-feira, 28, o levantamento Genial/Quaest confirmou o empate triplo na corrida paulistana, dando 22% para Boulos e 19% para Nunes e Marçal.
“A pior pesquisa foi a da AtlasIntel. Depois, a do Datafolha”, afirma, com a condição de ter seu nome preservado, um importante aliado de Nunes.
Termômetro das ruas
Outro membro importante dos estafes, mas da campanha de Marçal, diz que a melhor sondagem eleitoral para eles foi a do Datafolha, mas ressalva: “A pesquisa mais importante é a das ruas. E nas ruas nós estamos disparados em primeiro lugar. O povo sai dos comércios fazendo o M. E correm atrás do carro”, diz o aliado após uma carreata na Vila Prudente, Zona Leste da capital.