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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O expressivo aumento da rejeição a Pablo Marçal na pesquisa Quaest

Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi o único a ter queda entre os principais concorrentes à prefeitura

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2024, 21h28 - Publicado em 11 set 2024, 17h16

Enquanto persiste o cenário de empate técnico triplo nas eleições municipais em São Paulo, a pesquisa divulgada pelo instituto Quaest nesta quarta-feira, 11, traz outro indicador de alerta para os postulantes à prefeitura da capital paulista: a rejeição do eleitorado aos candidatos na disputa. Praticamente todos os principais candidatos viram a sua rejeição aumentar.

Neste quesito, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) desponta como o candidato mais rejeitado pelo eleitorado paulistano: 60% dos entrevistados afirmam que conhecem o tucano e não votariam nele para prefeito. Em relação ao levantamento anterior da Quaest, publicado em 28 de agosto, a rejeição ao jornalista subiu 4 pontos percentuais.

No entanto, a pior notícia veio para o coachPablo Marçal (PRTB), que sofreu a maior alta da rejeição no período de duas semanas — desde a última pesquisa, no final de agosto, a parcela que descarta completamente o voto no empresário disparou 6 pontos percentuais, passando de 35% para 41% no levantamento mais recente.

O amplo avanço da negação a Marçal coloca o coach em terceiro lugar entre os mais impopulares entre o eleitorado de São Paulo. Na segunda posição está o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que passou de 45% para 48% de rejeição no intervalo entre as duas pesquisas.

Na direção inversa, rejeição a Nunes diminui

Se Marçal foi surpreendido com o maior aumento de impopularidade na capital paulista, por outro lado, os números trouxeram uma boa notícia para o prefeito Ricardo Nunes (MDB): na contramão dos principais rivais, o emedebista foi o único que conseguiu diminuir sua rejeição entre o eleitorado.

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Segundo a pesquisa, a fração dos paulistanos que descartam o voto em Nunes chegou a 34% no cenário atual, o que posiciona o atual mandatário em quarto lugar entre os mais rejeitados da corrida eleitoral. O dado representa uma queda de 5 pontos percentuais em relação aos 39% registrados pelo prefeito no levantamento de agosto.

Ranking de rejeição

Confira, a seguir, os candidatos com maior e menor rejeição nas eleições em São Paulo, segundo a Quaest, e a variação da impopularidade em pontos percentuais (pp) ao longo de duas semanas:

  1. José Luiz Datena (PSDB): 60% (+4 pp)
  2. Guilherme Boulos (PSOL): 48% (+3 pp)
  3. Pablo Marçal (PRTB): 41% (+6 pp)
  4. Ricardo Nunes (MDB): 34% (-5 pp)
  5. Tabata Amaral (PSB): 33% (+2 pp)
  6. Marina Helena (Novo): 23% (-2 pp)
  7. Bebeto Haddad (DC): 17% (+1 pp)
  8. João Pimenta (PCO): 14% (-1 pp)
  9. Ricardo Senese (UP): 12% (sem variação)
  10. Altino Prazeres (PSTU): 11% (+1 pp)

O instituto Quaest entrevistou 1.200 eleitores em São Paulo entre os dias 8 e 10 de setembro. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro é estimada em 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O número de registro na Justiça Eleitoral é SP-09089/2024.

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